O ministro dos Transportes, Paulo Passos, acendeu a luz da esperança para um dos mais graves problemas da Região Metropolitana de Belém. Ontem, em audiência no Ministério juntamente com a deputada federal Elcione Barbalho, o prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho, conseguiu sensibilizar o ministro para ajudar na liberação de recursos para a conclusão das obras da BR-316, que percorre 10 quilômetros dentro da área urbana do município.
Os primeiros 20 quilômetros da rodovia, já em Ananindeua, estão entre os mais perigosos do país. Só no ano passado, o trecho registrou 1.697 acidentes com 23 vítimas fatais. Na semana passada, o Ministério Público Federal decidiu se juntar à luta para solucionar o problema: notificou a superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit/PA) para que sejam tomadas providências urgentes.
“Digo, sem desejar extrapolar, mas confesso que já estive aqui no Ministério dos Transportes mais de 10 vezes neste mandato. Estou aqui novamente para fazer um apelo. Nós não temos mais condições de suportar os problemas causados pela não conclusão das obras da BR-316”, desabafou o prefeito, em sua primeira audiência com o novo ministro, que tomou posse em julho do ano passado.
Sensibilizado ao ver as fotografias apresentadas pelo prefeito, mostrando a realidade do trecho viário, Paulo Sérgio Passos foi enfático: “Essa situação não pode continuar. A rodovia está em estado de abandono, uma coisa que ninguém cuida, que ninguém vê”. Imediatamente o ministro entrou em contato com técnicos do Dnit e cobrou uma solução: “Já resolveram? Fiquei sabendo que o problema continua sem solução. Eu quero saber de todas as providências que serão tomadas”, enfatizou o ministro ao telefone.
De imediato Paulo Passos informou que vai solicitar que o Dnit retome as obras na rodovia. Segundo ele “as partes mais leves da obra nós podemos fazer de imediato, temos dotação orçamentária para isso.” O ministro disse ainda que, em paralelo, o Ministério vai ajudar na liberação da emenda da bancada federal do Pará, que destinou este ano R$ 22 milhões para a obra.
Neste primeiro momento, deverão ser recuperadas as cinco passarelas de pedestres, que foram apontadas como o mais imediato problema à espera de solução. A sinalização do trecho também deverá ser feita nesta primeira etapa.
Outras obras de custo mais alto, como a drenagem do trecho e a pavimentação dos acostamentos deverão ser feitas após a liberação de recursos. “Foi a primeira vez que realmente acreditei que vamos conseguir resolver este grave problema. Senti no ministro muita sensibilidade e firmeza”, confessou Helder Barbalho.
Presidente da Federação das Associações dos Municípios do Pará (Famep), o prefeito de Ananindeua tratou também de problemas em outras rodovias do Estado. Ele explicou ao ministro que a maior parte dos municípios paraenses passa por problemas semelhantes. “Temos talvez a pior rede viária do país. São centenas de quilômetros de trechos absolutamente intrafegáveis no Pará. Não consigo aceitar que nós, na região Norte, sejamos tratados de forma desigual pelo governo federal”, desabafou a deputada Elcione. A deputada informou que a bancada paraense tem sido solidária aos problemas dos municípios, empenhando emendas, mas o governo federal não tem liberado os recursos.
Entre os entraves à espera de soluções estão a derrocagem do rio Tocantins, que vai permitir a navegabilidade pela hidrovia, e a grave situação de abandono da BR-155, federalizada recentemente e que se encontra em péssimo estado. Paulo Passos disse estar consciente dos problemas e revelou que está realizando rodadas de negociações com a diretoria da Vale do Rio Doce para encontrar uma solução para a hidrovia.
O ministro falou também que a rodovia BR-155 está dentro dos planos do Ministério. “Pretendemos dar uma atenção especial à região”, revelou o ministro. As obras da BR-230, a Transamazônica, que em agosto deste ano completa 40 anos de sua inauguração, estão sendo feitas em pequenos trechos. Mas, segundo o ministro, não serão paralisadas.
Mais cedo, Helder Barbalho, juntamente com a deputada Elcione, participou de audiência com a ministra da Cultura, Ana de Hollanda. Eles foram agradecer a atenção da ministra ao município de Ananindeua. Somente este ano, estão sendo liberados recursos para a implantação do cine teatro na Cidade Nova, para a construção de duas praças de Esportes e Cultura (em Jaderlândia e no Júlia Seffer) e para a implantação do programa Usinas de Cultura, no Quilombo Abacatal, onde será criado um espaço para manter a história e as raízes do povo quilombola.
O prefeito também teve audiência com o diretor de Gestão Corporativa da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A (Eletronorte), Tito Cardoso de Oliveira Neto, para tratar da parceria entre a estatal e a prefeitura que vai permitir o prolongamento da avenida Independência, no trecho que vai do bairro do 40 Horas até a rodovia BR-316. O trecho terá oito quilômetros e seguirá o mesmo traçado do linhão da concessionária em Ananindeua.
Os primeiros 20 quilômetros da rodovia, já em Ananindeua, estão entre os mais perigosos do país. Só no ano passado, o trecho registrou 1.697 acidentes com 23 vítimas fatais. Na semana passada, o Ministério Público Federal decidiu se juntar à luta para solucionar o problema: notificou a superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit/PA) para que sejam tomadas providências urgentes.
“Digo, sem desejar extrapolar, mas confesso que já estive aqui no Ministério dos Transportes mais de 10 vezes neste mandato. Estou aqui novamente para fazer um apelo. Nós não temos mais condições de suportar os problemas causados pela não conclusão das obras da BR-316”, desabafou o prefeito, em sua primeira audiência com o novo ministro, que tomou posse em julho do ano passado.
Sensibilizado ao ver as fotografias apresentadas pelo prefeito, mostrando a realidade do trecho viário, Paulo Sérgio Passos foi enfático: “Essa situação não pode continuar. A rodovia está em estado de abandono, uma coisa que ninguém cuida, que ninguém vê”. Imediatamente o ministro entrou em contato com técnicos do Dnit e cobrou uma solução: “Já resolveram? Fiquei sabendo que o problema continua sem solução. Eu quero saber de todas as providências que serão tomadas”, enfatizou o ministro ao telefone.
De imediato Paulo Passos informou que vai solicitar que o Dnit retome as obras na rodovia. Segundo ele “as partes mais leves da obra nós podemos fazer de imediato, temos dotação orçamentária para isso.” O ministro disse ainda que, em paralelo, o Ministério vai ajudar na liberação da emenda da bancada federal do Pará, que destinou este ano R$ 22 milhões para a obra.
Neste primeiro momento, deverão ser recuperadas as cinco passarelas de pedestres, que foram apontadas como o mais imediato problema à espera de solução. A sinalização do trecho também deverá ser feita nesta primeira etapa.
Outras obras de custo mais alto, como a drenagem do trecho e a pavimentação dos acostamentos deverão ser feitas após a liberação de recursos. “Foi a primeira vez que realmente acreditei que vamos conseguir resolver este grave problema. Senti no ministro muita sensibilidade e firmeza”, confessou Helder Barbalho.
Presidente da Federação das Associações dos Municípios do Pará (Famep), o prefeito de Ananindeua tratou também de problemas em outras rodovias do Estado. Ele explicou ao ministro que a maior parte dos municípios paraenses passa por problemas semelhantes. “Temos talvez a pior rede viária do país. São centenas de quilômetros de trechos absolutamente intrafegáveis no Pará. Não consigo aceitar que nós, na região Norte, sejamos tratados de forma desigual pelo governo federal”, desabafou a deputada Elcione. A deputada informou que a bancada paraense tem sido solidária aos problemas dos municípios, empenhando emendas, mas o governo federal não tem liberado os recursos.
Entre os entraves à espera de soluções estão a derrocagem do rio Tocantins, que vai permitir a navegabilidade pela hidrovia, e a grave situação de abandono da BR-155, federalizada recentemente e que se encontra em péssimo estado. Paulo Passos disse estar consciente dos problemas e revelou que está realizando rodadas de negociações com a diretoria da Vale do Rio Doce para encontrar uma solução para a hidrovia.
O ministro falou também que a rodovia BR-155 está dentro dos planos do Ministério. “Pretendemos dar uma atenção especial à região”, revelou o ministro. As obras da BR-230, a Transamazônica, que em agosto deste ano completa 40 anos de sua inauguração, estão sendo feitas em pequenos trechos. Mas, segundo o ministro, não serão paralisadas.
Mais cedo, Helder Barbalho, juntamente com a deputada Elcione, participou de audiência com a ministra da Cultura, Ana de Hollanda. Eles foram agradecer a atenção da ministra ao município de Ananindeua. Somente este ano, estão sendo liberados recursos para a implantação do cine teatro na Cidade Nova, para a construção de duas praças de Esportes e Cultura (em Jaderlândia e no Júlia Seffer) e para a implantação do programa Usinas de Cultura, no Quilombo Abacatal, onde será criado um espaço para manter a história e as raízes do povo quilombola.
O prefeito também teve audiência com o diretor de Gestão Corporativa da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A (Eletronorte), Tito Cardoso de Oliveira Neto, para tratar da parceria entre a estatal e a prefeitura que vai permitir o prolongamento da avenida Independência, no trecho que vai do bairro do 40 Horas até a rodovia BR-316. O trecho terá oito quilômetros e seguirá o mesmo traçado do linhão da concessionária em Ananindeua.
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